Wednesday, April 1

Imagem Crítica, de 1 de Abril a 2 de Maio 2015



Mostra Coletiva de Artistas Representados pela Galeria.

O tema da exposição pretende discutir a visão crítica, seja ela sob a ótica do processo criativo do artista ou da interpretação poética por parte do público. Nesta mostra será apresentada: pintura, fotografia, desenho, vídeo e instalação.

Participam da mostra
Alexander Pilis, Amalia Giacomini, Ana Brengel, André Rigatti, Armando Queiroz, Barbara Rodrigues, Carlos Mélo, Carolina Paz, Celina Yamauchi, Claudio Matsuno, Daniel Caballero, Danilo Oliveira, Deco Farkas, Diogo de Moraes, Fábio Okamoto, Fernando Vilela, Fernando Burjato, Inaê Coutinho, Jimson Vilela, Júnior Suci, Marcelo Comparini, Marcia Cymbalista, Mariana Mattos, Martinho Patrício, Mônica Rubinho, Osmar Pinheiro, Paulo Jares, Rafael Pagatini, Renata Pedrosa, Reynaldo Candia, Rosana Paulino e Solon Ribeiro.

Data e horário Abertura 1 de Abril 2015, às 19:30 horas.
Exposição até sábado dia 2 de Maio 2015.
Visitação
De segunda a sexta das 11 às 19 horas.
Sábado das 11 às 17 horas.
LOCAL
Galeria Virgilio
Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto , 426 – Pinheiros
Telefone: 55 + 11 2373.2999
São Paulo SP Brasil - CEP 05415-020

Saturday, March 14

Martin Gurfein escreve sobre seu percurso na fotografia e sua exposição de 1 de Abril a 2 de Maio 2015

Martin Gurfein, fotografia de Instagram, 36x36cm
"Eu tenho o que pode se dizer uma formação informal e autodidata; comecei meus estudos de fotografia trabalhando como laboratorista e assistente de alguns fotógrafos importantes da época, eu tinha 17 e era 1980. Em 83 cheguei a vir a SP pela primeira vez a trabalhar no laboratório de Eduardo Castanho, para fazer as ampliações da mostra "Um ano sem Elis" no Centro Cultural São Paulo. Na verdade nesse ano expus pela primeira vez, foi numa coletiva de fotografia no MIS a convite de Castanho que era o curador. Participei ativamente na cena cultural de Buenos Aires dos anos 80 que coincidiu com o final da ditadura e foi de uma intensidade sem igual, foi ai que conheci a Vivi Tellas, chegamos a trabalhar juntos numa casa noturna que se chamava Palladium, ela fazia umas intervenções no meio da noite com pequenas cenas eu tinha um cubo branco de 4 x 4 pendurado em cima da pista de dança e projetava fotos em todos os lados simultaneamente. 
Também participei de varias exposições e performances, cheguei a filmar em super 8, imagens que se  projetavam como cenografia de uma peça de teatro. Foi nesses anos que comecei a trabalhar como fotografo editorial, fui fotografo da revista de Rock "Pelo" durante 3 anos, e colaborei para outras revistas e suplementos de jornais do segmento. Em 85 fiz a cobertura do primeiro Rock in Rio para a revista 7 Dias da editora Abril da Argentina. Em 88 mudei para o Brasil, fui contratado para o primeiro projeto da Editora Perfil aqui em São Paulo. Dos 90 aos 2000 trabalhei como fotografo independente na área comercial diretamente para empresas ou agências de publicidade e colaborei para revistas como Caras, Boa Forma, Gula, Interview, Bizz, Play Boy, e vários outros títulos, a partir de 2001 volto a trabalhar na Editora Caras que foi o segundo projeto da Editora Perfil da Argentina no Brasil onde trabalho até hoje como Editor de Fotografia​. 
Nestes anos que morei no Brasil participei de várias exposições, em 1990, o audiovisual “8,45” no MIS. O Prêmio Porto Seguro de Fotografia com a instalação “X”, no Espaço Porto Seguro de Fotografia em 2004. Em 2005 expus na Galeria Hogar Collection de Wiliamsbourg, NYC, fotografias de NYC após o 11 de Setembro. Em 2006 fui selecionado no prêmio “descobrimentos” da Photo Espanha e participei da exposição coletiva desse mesmo prêmio no centro cultural Matadero de Madrid. Em 2007 expus o trabalho “Letras”, na Galeria Ernesto Catena Fotografia Contemporânea, em Buenos Aires. Em 2008 participei da exposição coletiva “The Dreamy Dreamer“ na Galeria Hogar Collection, em NYC. Ainda no mesmo ano, participei também da SP-Arte/Foto com a Galeria de Babel. Em 2009 da SP-Arte novamente com a Galeria de Babel, e da arteBA com a Galeria Ernesto Catena Fotografia Contemporânea."
Sobre sua exposição:
"A Ideia do trabalho é transportar essas imagens do universo virtual para o real. Das mais de 4 mil fotos publicadas no Instagram para apenas 20 e poucas penduradas na parede. O resultado está nos dois lugares. Um é massivo e efêmero, o outro é único e duradouro. Da plataforma das telas dos computadores, tablets e celulares para a impressão em papéis e tintas que deveriam durar para sempre, impressas com a melhor das qualidades, atrás de um vidro, em molduras de alumínio.
No espaço da rede pode-se ver uma espécie de diário, um relato fotográfico, cronológico, e poético de certa forma, da minha vida nesses últimos 3 anos. Na seleção feita para a Galeria se vêem as fotos como histórias individuais e sem nenhuma cronologia. De uma maneira bem resumida contam também a minha história nesses anos, mas como objetos completos em seu relato, sem correlação. A proposta é ver então como se lêem essas fotografias nesses dois mundos da imagem.
As fotografias foram feitas com iPhones: primeiro o 4s, em seguida o 5 e por fim com 5s. Em todas o filtro X-PRO II foi aplicado, e também a borda preta do Instagram e foram publicadas em sincronia com o Facebook.
O nome do trabalho 6x6 é uma referência ao formato médio, a Hasselblad, a Rolleiflex, referências fortes do meu passado na fotografia. E, finalmente, o que mais me instigou a fazer este trabalho, o quadrado." (Martin Gurfein)
Principais exposições:
1983 Coletiva no MIS, São Paulo. 1990 Individual, Audiovisual 8,45 no MIS, São Paulo. 2004 Individual “X” na abertura do prêmio Porto Seguro de Fotografia. 2005 Coletiva Universo na Galeria Infinito. 2005 Individual na Galeria Hogar Colection Em Wiliamsbourg NYC. 2006 Finalista do premio descobrimento na Photo Espanha 06. Exposição dos finalista no Centro Cultural Matadero Madrid. 2006 Seleção oficial do Notodofotofest Espanha. 2007 Individual na Galeria E Catena Fotografia Contemporânea em Buenos Aires. 2007 Coletiva Grupo Show na Galeria E Catena Fotografia Contemporânea Buenos Aires. 2008 Coletiva The Dreamy Dreamer na Galeria Hogar Colection Wiliamsbourg NYC. 2008 SParte Photo na Galeria de Babel. 2009 SParte na Galeria de Babel. 2009 ArteBA na Galeria E Catena Fotografia Contemporânea.

Friday, February 13

Individuais de Mariana Mattos e Claudio Matsuno

Mariana Mattos e Claudio Matsuno
Exposições individuais na Galeria Virgilio

Inauguração dia 24 de Fevereiro 2015, terça, as 19:30

Mariana Mattos apresenta uma nova série de pinturas de paisagem em
composições cada vez mais abstratas. As cores empregadas possuem
gestualidade e preservam a limpeza das tonalidades, com uma certa
organização em campos de cor bem definidos.

Claudio Matsuno faz uma ocupação do espaço, instalações e composições
viscerais onde usa papel rasgado, desenhos, colagens e sucatas. Seus
desenhos rompem com molduras e com a bidimensionalidade.

Mariana Mattos de 24 de Fevereiro a 24 de Março de 2015

Claudio Matsuno de 24 de Fevereiro a 17 de Março de 2015

Local: Galeria Virgilio
Endereço: Rua Virgílio de Carvalho Pinto, 426
CEP 05415-020, Pinheiros, São Paulo - SP
Telefone: (55 11) 2373-2999 / 3062-8237
Horários: de segunda a sexta, das 11 às 19h; e sábados, das 11 às 17h
Entrada franca e livre

Nove segredos do êxito mercadológico para artistas

Para um artista ser bem sucedido no mercado de arte ele precisa cumprir 9 passos:

1) Tenha uma produção que dialogue com a linguagem corrente do mainstream de arte contemporânea. Não adianta fazer algo "que nunca ninguém fez", pelo contrário, é preferível conferir um aspecto familiar à criação, do que fazer algo fora de qualquer contexto.

2) Produzir em grande quantidade. O artista precisa ter produção para fazer muitas exposições ao longo do ano, atender o mercado e se mostrar vigoroso.

3) Expor regularmente. Esteja em evidência, alcançar o sucesso não é difícil, o difícil e se manter no topo. O meio dos artistas é bastante competitivo.

4) Saiba ouvir o seu público. A função da exposição é exatamente esta: submeter a obra a apreciação pública. É bom ouvir as reações do público, seja ele formado por curadores, críticos, artistas ou amadores. Neste diálogo, na exposição ou mesmo no atelier, o artista aprende a se defender, argumentar e reconhecer seus desafios para evoluir.

5) Pertença a uma panelinha. Nelson Leirner dizia que o artista precisa ter carteirinha. É preciso estar inserido numa roda de influência, aproxime-se de algum grande mestre, fique amigo, obtenha a proteção dele. Todo mestre gosta de ter discípulos, que mantém viva sua influência. E todo bom discípulo pode ser lançado ao mercado pelo seu mestre, ou apresentado a curadores e galeristas. O mestre ajuda a avalizar a arte do discípulo. A panela traz conforto aos seus integrantes.

6) Delegue as vendas para galerias de arte. Não se apegue ao valor da sua obra, porque este valor não depende somente do artista, depende da soma de fatores e parceiros diretos e indiretos. Dialogue com seu galerista, entenda os custos de uma galeria e repasse as comissões acordadas. Evite fazer vendas por fora da galeria, porque isso prejudica os resultados da parceria, e sobretudo nunca venda no atelier por preços abaixo dos cobrados pela galeria, isto prejudica sua cotação e abala a confiança dos colecionadores.

7) Contrate um assistente, temporário, ou permanente, para fazer uma grande produção. Trabalhar sozinho é difícil e nem sempre a disciplina ajuda. Com assistentes sua produção mais do que dobra. Grandes artistas possuem diversos assistentes. Você não precisa pintar tudo sozinho, ou esculpir a pedra sozinho. Sob sua autoria, diversas mãos podem colaborar, é assim desde a antiguidade, e mais ainda agora, na arte contemporânea.

8) Mantenha um currículo atualizado, demonstre engajamento no circuito de arte, constância e regularidade de exposições, em espaços oficiais e alternativos. Cuidado com excesso de exposições em espaços alternativos, você pode ser confundido com um artista marginal.

9) Mantenha um simples portfolio online, para mostrar suas coisas para as pessoas. Não precisa ser o catálogo completo da sua vida inteira, mas pode conter as principais obras de cada série, sempre com fichas técnicas ao lado das imagens. Sites exagerados e vistosos também são desnecessários. Adote um visual espartano no site.

Bem, é isso. Não é fácil  :)  nenhuma profissão é fácil, especialmente a profissão dos artistas. Existem compensações: o glamour, a visão crítica, a criação constante, o prestígio e a pose de artista.
Boa sorte!!!

Ricardo Ramalho

Artista, consultor de arte e coordenador da Galeria Virgilio
saiba mais sobre o autor em www.ricardoramalhoconsultoria.blogspot.com.br
fev 2015

Thursday, December 11

Sala do Acervo em exposição: preços

Reserva técnica da galeria, acondicionamento correto.
Uma boa galeria além de exposições temporárias com artistas interessantes, precisa ter um grande acervo para oferecer muitas opções aos seus clientes.

Veja a lista de preços de algumas obras da nova Sala do Acervo da Galeria Virgílio. Valores válidos dia 10-12-1014




Sala do Acervo: exposição com amostra de diversos artistas


A esquerda em cima.
Denise Milan, fotografia R$6.000 ( 93x73cm)
Danilo Oliveira, pintura R$10.000 (100x140cm)
Amalia Giacomini, objeto de parede R$ 8.000 (55x70cm)

Embaixo 

Mariana Matos (pintura sobre papel), R$ 6.500 (86x122cm)
Fernando Burjato, pinturas R$
7.000 (100x130cm)
Danilo Oliveira, pintura  R$9.700 (120x100cm)










Mariana Mattos, pintura, R$12.500 (150x200cm)










- Danilo Oliveira, pintura  R$9.700 (120x100cm)
- Denise Milan, fotografia R$ 7.000 (70x47cm)
- Reynaldo Candia, (azulejos vermelhos 49x43cm R$2.500, (cartas recortadas 64x43cm) R$ 3.000)
- Ana Brenguel, pintura R$ 2.500 (30x45cm)








Osmar Pinheiro, pintura R$ 35.000 (100x140cm)







A esquerda
Fernando Vilela, pintura R$ 7000 (50x70cm)
Helio Bartsch, colagens R$ 3000 (34x25cm)
Renata Pedrosa, desenho R$ 3500 (50x64cm)
Celina Yamauchi, fotografia R$ 3600 (44x44cm)


A direita

Marcia Cymbalista, desenhos R$ 1200 (40x55cm)
Rafael Pagatini, xilogravura R$ 4.000 (36x46cm)






Jimson Vilela, (livro aberto recortado) R$ 6.500









Reynaldo Candia, (livro escavado R$ 3.000)












Mariana Matos R$ 10.600 (140x180cm)
Carolina Paz R$ 5.000 (50x31cm)
Inaê Coutinho R$ 6.000 (36x53cm)









Claudio Matsuno, colagens com desenho R$ 1200 cada (50x60cm) (faz parte de um tríptico)
Marcelo Comparini, 100x80cm (TV) R$ 9.000, pintura 30x40cm R$ 2800, pintura 50x60cm R$ 5000



Para mais informações contate Galeria Virgilio
galeriavirgilio2@ gmail com

Saturday, December 6

O colecionador eventual e o profissional

Existem basicamente dois tipos de colecionadores de arte, os eventuais e os profissionais. Os eventuais compram arte de vez em quando para decorar os espaços da casa, ja os colecionadores profissionais compram regularmente e as vezes mal têm lugar para guardar tamanho acervo. Estes colecionadores constantes compram como investimento ou por esporte, ja o eventual pode também comprar para investir, mas em geral não são tão criteriosos, compram estritamente pelo gosto.

O colecionador profissional sempre desperta grande interesse das galerias, artistas e curadores, suas coleções podem trazer grande notoriedade, para eles mesmos e seus artistas. Este perfil de comprador verifica o currículo dos artistas, interessa a ele ver uma carreira em desenvolvimento. Suas coleções podem ser especializadas em certos nomes e estilos, ou podem ser bem diversificadas. As coleções especializadas são uma interessante estratégia, porque atrai o interesse de museus e pesquisadores. Assim adquirir várias obras dos mesmos artistas, ou dar um perfil, valoriza a coleção, e valoriza os artistas. Existem grandes coleções muito diversificadas que não têm a mesma relevância de pequenas coleções especializadas. Por exemplo a coleção Adolpho Leirner especializada em arte construtiva, que adquiriu de artistas brasileiros na década de 1960 a preços muito acessíveis. Toda a coleção com dezenas de obras foi depois comprada em 2007 por um museu de Houston, EUA (http://www.mfah.org/art/collections/the-aldolpho-leirner-collection/). Outro exemplo de coleção especializada é a de Bernardo Paz, fundador do Instituto Inhotim. No caso dele são muitas instalações e não foram compradas a preços módicos, pelo contrário, são obras de grandes artistas da atualidade.

Uma coleção pode ser mais agressiva, com nomes emergentes, ou mais conservadora acumulando obras de grandes nomes. As coleções agressivas tendem a valorizar mais com o tempo, porque a evolução de preços de jovens artistas tende a ser mais rápida, enquanto artistas consagrados podem ter seus preços com evolução mais lenta.

Apesar da importância do cliente profissional, todo colecionador começa como eventual, e a formação de novos públicos passa pela formação de novos clientes eventuais, é neles que reside o grande potencial de crescimento deste mercado.

Ricardo Ramalho
Galeria Virgilio


Tuesday, December 2

Estamos na feira Pinta Miami 2014

Montagem da Feira Pinta Miami com obras de Martinho
Patrício e Armando Queiroz

 A Feira Pinta Miami é um evento paralelo a Feira Miami Basel e marca a retomada da Virgilio nas feiras no estrangeiro. A Pinta tem apenas 60 galerias, permitindo um contato mais estreito do público com as galerias, enquanto a Miami Basel tem por volta de 250 galerias, sendo assim mais saturada.